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Noticia

Interditada ONG por maus tratos a Animais

16/08/2007 - 09:38h
5/08/2007 - 15h37 http://g1.globo. com/Noticias/ Rio/0,,MUL88452- 5606,00.html

Interditada ONG por maus tratos a animais

Dono do local foi na delegacia para dar queixa de ameaça de vizinha.
Animais estavam em estado de abandono, segundo delegado.
Do G1, no Rio entre em contato

Uma Organização Não Governamental que cuidaria de cães e gatos perdidos, recolhidos em ruas da Baixada Fluminense, foi interditada na noite de terça-feira (14), por maus tratos aos animais. Segundo o delegado da 60ª DP (Campos Elíseos), Paulo César Guimarães, os bichos estavam em estado de abandono.

O responsável pelo local, Américo Pessoa de Oliveira Filho, de 43 anos, acabou autuado. Ele tinha comparecido à delegacia para prestar queixa de estar sendo ameaçado pela vizinha por causa do barulho dos animais.

Segundo o delegado, após ouvir o relato de Américo, ele foi até a ONG, em Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, para verificar se os animais provocavam o barulho que teria motivado as ameaças da vizinhança. Ao chegar ao local, o delegado constatou que os cães e gatos estavam sendo mal tratados e em estado de abandono.

 

 Delegado acha que houve canibalismo

O delegado informou ainda que por falta de alimentação, houve caso de canibalismo entre os animais. O delegado disse ainda que fez contato com representantes da Sociedade União Internacional Protetora de Animais (Suipa), que afirmaram que Américo era uma pessoa conhecida, além de usar a suposta ONG para ganhar dinheiro. Américo, inclusive, usaria nomes de terceiros, para conseguir as doações.


A remoção dos animais será feita nesta quarta (15), quando uma equipe da perícia irá até o local, junto com a Suipa. Américo vai responder por crime ambiental e por mal trato de animais domésticos.



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Tu sabes,
Conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Parte do poema: "No Caminho com Maialóvski" de Eduardo Alves da Costa
 
"Não basta apenas gostar de animais, temos que ter coragem para usar a nossa voz em favor daqueles que não verbalizam"

 
Fonte: